Institucional

O Movimento Aliança Cidadã – MAC surgiu para trazer à discussão política a defesa da vida, da liberdade e da dignidade da pessoa como um todo e de cada pessoa em concreto, entendendo o Homem como princípio e fim de toda a ação política. O MAC entende a democracia à luz da filosofia cristã. E apontamos o cristianismo como uma mensagem de democracia. Queremos que o MAC seja um instrumento que, de fato, busque conscientizar os cidadãos dos seus direitos e deveres fundamentais, baseado numa autêntica ética e moral Cristã.

E no intuito de trazer conteúdo a discussão político-social, levantamos a bandeira do fim do voto obrigatório. Destacamos aqui a bem-sucedida campanha pelo voto facultativo. Entendemos que a obrigatoriedade destrói a democracia; um direito tratado como dever é desmoralizador, acaba com o sentido político e cívico da população e empobrece a educação política.

O MAC surge não para disputar espaço no poder estatal, mas para levar uma maior conscientização à sociedade, para formar cidadãos ativos e politizados, que saibam exercer a sua cidadania.

Vivemos em um momento em que se faz necessário que o cidadão de bem assuma uma postura protagonista em nossa sociedade, pois “esta hora magnífica e dramática da história reclama, com uma força particular, a ação dos fiéis leigos. Se o desinteresse foi sempre inaceitável, o tempo presente torna-o ainda mais culpável. Não é lícito a ninguém ficar inativo“.  (Papa Beato João Paulo II, Exortação Apostólica Christifideles laici, no. 3, 1988).

É notório que hoje vivemos em um total desinteresse da sociedade civil por política. E nesta situação quanto mais pessoas honestas saem da política, mais abrem espaço para pessoas que não possuam compromissos éticos tomem conta do aparato estatal, e comessem a instaurar no país uma ditadura às escuras. Está em percurso no país um grande mal que visa destruir tudo aquilo que mais prezamos, a começar em primeiro lugar pela instituição familiar, célula-mãe da nação. Querem assim modificar o matrimônio, criando uma nova manifestação do conceito de família.

Num Brasil que caminha para o ataque à vida, num Brasil que caminha rumo à instauração da cultura da morte, da relativização do ser humano, nós, cristãos, não podemos nos calar. Somos a favor da vida! E assim sendo, Deus quer que falemos! Que expressemos nossa fé, nosso amor por Ele. Não podemos ficar calados enquanto vemos agressões à nossa fé e ao Cristo. O MAC entende que a vida é dom de Deus, e não se encontra na livre disposição do Estado.

Hoje somos atacados diariamente. Pressões políticas, econômicas e midiáticas desfiguram os valores cristãos para saciar desejos ímpios. Não podemos nos intimidar e descuidar de nossa fé e valores. Afinal, “Jesus respondeu: Eu digo-vos: se eles se calarem, as pedras gritarão“. (cf. Lc. 19,40).

O MAC acredita que é importante que, como sociedade, vivamos de nossa tradição e estejamos abertos ao futuro, respeitando sempre a todas as minorias legítimas. Mas estas minorias não podem agredir os direitos da maioria. Nem tampouco podem as maiorias nem as minorias manipular a natureza humana, nem agredir a lei de Deus.

O mal hoje tem nome e carteirinha de partido político. O mal se instaura em projetos legislativos, e em decisões judiciárias. O mal caminha de mãos dadas com o igualitarismo exacerbado que distorce a realidade de uma sociedade que providencialmente é feita por distinções de classes. Por esta razão nós cremos que apenas o respeito recíproco dos direitos e deveres, e a caridade mútua darão o segredo do justo equilíbrio, do bem estar honesto, da verdadeira paz e prosperidade dos povos. O remédio para os males da sociedade não será jamais a igualdade subversiva das ordens sociais.

Ou nos damos conta da real situação do país e nos voltemos como fontes do poder político, ou seremos alienados pela minoria subversiva que exerce uma poderosa pressão midiática, econômica e política atentando assim diariamente contra o Estado Democrático de Direito brasileiro.

O MAC quer apontar o debate e a militância como o melhor instrumento de mudança dessa situação.

Para nós cristãos, Deus nos fez para sermos felizes. E como fazer para alcançarmos a felicidade, que é desígnio de Deus? Podemos lutar por diversas formas, e uma delas com certeza é por meio da política. Assim, como o Papa Beato João Paulo II, disse-nos no Jubileu do ano 2000: “Que no espírito do Levítico, os cristãos deveriam fazer-se voz e vez”.

E é na tentativa de fazer-se voz e vez, que os cristãos devem ver na política uma arma capaz de transformar o país em que vivemos. Realmente vemos com pesar que a política hoje venha sendo utilizada por pessoas que se utilizam da máquina pública para a autopromoção e para ajudar a afilhados e companheiros. Mas não podemos de forma alguma nos acomodar com essa situação. Mesmo perplexos à realidade diária temos que na condição de representados e de povo cristão exigir que a governabilidade de nossa Pátria seja constituída de valores autênticos e verdadeiros.

Assim sendo nós defendemos o surgimento de uma nova geração de políticos. Mas para isso, é preciso hoje superar o desinteresse dos jovens pela política e acrescento que os novos políticos devem conceber sua atividade como a arte do bem comum.

O MAC como professa em sua Carta de Princípios, atua em favor do Brasil e dos brasileiros. O MAC propõe levar à sociedade a capacidade de pensar e avaliar o ambiente olhando para as várias realidades da nossa sociedade afim de que haja o reconhecimento do valor de cada cidadão como membro efetivo para o crescimento econômico e social do País.

O MAC é um movimento sem fins lucrativos e apartidário. Nossa atuação não leva em conta interesses partidários e é disponível e acessível a toda sociedade.

Nós do MAC sabemos que estas idéias têm conseqüências. A defesa da democracia-cristã no Brasil do século XXI é um combate de valores. Queremos um país livre, de uma sociedade pluralista tendo o homem como autor, o centro e o fim de toda a vida econômica e social.

Somos uma organização que propõe um novo modo de pensar, de agir, de fazer política.

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